Dia mundial da Osteoporose

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Quais são os cuidados que devemos ter para evitar esta doença?

O termo Osteoporose significa uma rarefação anormal do osso , ou seja, o osso fica mais fragilizado (fraco) e a consequência desta fraqueza são as fraturas (quebraduras ) dos ossos acometidos. São várias as causas que levam às fratura, entre elas:
Genética – as pessoas que possuem antepassados com história de osteoporose, são mais suscetíveis de também apresentarem a doença. Caso os pais, avós, tios e primos tenham antecedentes – a possibilidade de desenvolver este mal aumenta muito.
Raça – os africanos e seus descendentes são mais resistentes a apresentarem osteoporose, seguido dos caucasianos (europeus e descendentes), sendo que os orientais (japoneses ,chineses e coreanos) possuem uma probabilidade maior de a desenvolverem.
Hábitos de vida – podemos incluir neste item,  várias causas que levam à osteoporose.
A alimentação com baixa quantidade de cálcio, proteínas e vitaminas, notadamente quando a criança ainda está se desenvolvendo no útero materno, na fase de bebê e  também durante o crescimento (desde criança até a fase adulta) além da fase de envelhecimento, são importantes para dar uma estrutura forte aos ossos.
As mães devem ser orientadas a fazer dieta balanceada e rica em Vitamina D, ferro e cálcio, pois todos  perdemos cálcio após o trinta anos, uns mais que os outros. A mulher após a menopausa deixa de produzir o hormônio estrogênio, que protege os ossos, e ficando sem esta proteção – há maior perda de osso nas mulheres após os 45 anos.
A atividade física é fator de estímulo aos ossos, pois o impacto dos exercícios eleva a produção de  células denominadas Osteoblastos. O uso de álcool, café, refrigerantes, de um modo ou de outro, diminuem a produção da massa óssea pela diminuição da produção de Osteoblastos e/ou pela perda de cálcio intestinal ou alteração de seu metabolismo, assim como do metabolismo da Vitamina D.
Medicamentos – vários são os medicamentos que promovem a osteoporose e podemos citar alguns como: corticosteroides, anticoagulantes, diuréticos, anti convulsivantes,  psicotrópicos (lítio,neuroléptico), quimioterapia anti canceres, etc.
Patologias (doenças) – As  doenças provocam inflamações generalizadas no organismo levando à perda (reabsorçõa) óssea. Entre muitas, podemos incluir  quase todas as reumáticas (Artrite Reumatóide, Espondiloartrites, Lupus), intestinais e de má absorção (doença Celíaca, fibrose cística, cirurgias de emagrecimento), endócrinas (Hiperparatireoidismo, Hipertireoidismo, Hipogonadismo), renais (insuficiência renal, hipercalciuria idiopática, osteodistrofia),  da medula óssea (talassemia, mieloma múltiplo)  e imobilização prolongada (tetra e quadriplegia, AVC- derrame).
Orientações gerais
O acompanhamento para a prevenção e tratamento desta patologia deve sempre ser feito por médico especializado e que possua habilidade para fazer o diagnóstico o mais cedo possível. Não são todos os pacientes que sentem dor quando o osso fratura. Algumas vezes, nas fraturas de coluna (micro fraturas) a sensação de dor pode aparecer meses depois dela ocorrer. Neste momento, a Densitometria e alguns exames de sangue são importantes de serem executados, para evitar uma piora do quadro clinico,  evitando assim fraturas maiores , mais graves e dolorosas.
Estatísticas mostram que quando uma pessoa tem uma fratura, a possibilidade de sofrer um segunda fratura aumenta entre 5 a 7 vezes (risco de nova fratura). A fratura mais grave é a do quadril, pois com ela o paciente fica acamado por meses, ou fixará uma prótese , ocorrendo com isto, flebites , tromboses, embolias e pneumonias. Porém, com um tratamento precoce , este perigo não ocorre.
Tratamento – A orientação correta  da alimentação, atividade física, controle da medicação osteoporótica e de doenças básicas são fundamentais para a sua prevenção. Medicamentos orais e injetáveis são lançados  constantemente no mercado, com mais segurança de seu uso (com menos efeitos colaterais), assim como são mais efetivos, produzindo uma ação mais especifica  e direta. Na alimentação, orientamos sempre a reposição com Cálcio e Vitamina D, com o  o cuidado de seus efeitos adversos (constipação intestinal e litíase/calculo renal).
Vitamina D – os alimentos que dispomos em nossa mesa não possuem a vitamina D. Esta substancia está presente em peixes de água fria e salgada (atum/salmão). A forma que orientamos de repor a substância é por meio de medicamentos ou através do sol, porque os raios Ultravioletas B, transformam a gordura da pele (colesterol) em colecalciferol  (Vitamina D3-inativa), que pelo sangue vai ao fígado, convertendo-se em 25-OHD (que é analisada em laboratório para saber se a Vitamina D precisa ser suplementada). Esta 25-OHD, entra  novamente na corrente sanguínea até os rins, onde se converte em Vitamina D ativa e importante, fazendo seu papel de evitar as fraturas. Vemos neste processo que o fígado e os rins são importantes para a formação óssea. O sol mais seguro de ser tomado é o de antes das 10 horas e após as 16 horas, mesmo possuindo menor quantidade de radiação Ultravioleta. Com esta medida, também protegemos a pele de outras patologias.