Reumatologista faz alerta sobre a espondilite anquilosante

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Médica da SPR/Londrina, Drª Anna Hermínia Castro Gomes de Amorim, faz alerta sobre a espondilite anquilosante.

“A espondilite anquilosante é uma doença que se caracteriza pela inflamação das articulações da coluna, quadris e ombros. As dores na coluna surgem de modo lento e podem estar associadas com rigidez matinal da coluna, que vai diminuindo de intensidade durante o dia. Em outras palavras, após se permanecer um período em repouso, quando se vai iniciar os movimentos, é como se fosse preciso “esquentar a máquina” para conseguir movimentar melhor a coluna; por isso, quanto antes for feito o diagnóstico, melhor”, o alerta é da Drª Anna Hermínia Castro Gomes de Amorim, da Sociedade Paranaense de Reumatologia (SPR), em Londrina.

Segundo a reumatologista, a doença não tem cura, mas o tratamento pode retardar sua progressão. Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce orientado pelo reumatologista consegue tratar os sintomas como inflamação e dor, fazendo estacionar a progressão da doença.

“É importante frisar que essa doença não é transmitida por contágio ou transfusão sanguínea. É um tipo de artrite, de causas desconhecidas, que faz parte do grupo de doenças autoimunes (onde o próprio sistema de defesa ataca o organismo) e acomete principalmente o esqueleto axial, mas que pode se espalhar para outras articulações”, explica a médica.

Segundo ela, a doença tende a ocorrer em famílias, apesar das causas não serem genéticas, e afeta três vezes mais os homens do que as mulheres, com idade entre 20 e 40.

“O sintoma mais clássico da EA é o acometimento da coluna vertebral caracterizado por dores e rigidez matinal. Dali ela se espalha atingindo os quadris, joelhos, ombros e tornozelos; os ossos ficam mais sensíveis e dolorosos, inflamações nos olhos como uveíte e irite – se tornam mais comuns – a pele e os intestinos passam a ter complicações e inflamações, além do coração e os pulmões que também podem ser atingidos.