Encontro debateu Lúpus com portadores e familiares

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Nathália Teles, Francyele Zanesco e Mara Chan organizaram evento, em Maringá. O reumatologista Marco Loures foi convidado para falar sobre a doença.

Nathália Teles, Francyele Zanesco e Mara Chan organizaram um encontro para falar sobre Lúpus, com portadores e familiares, em Maringá. O médico reumatologista Marco Loures foi convidado para apresentar informações e atualizações sobre a doença.

O objetivo do encontro foi discutir formas de melhorar a qualidade de vida dos lúpicos.

 

Livros – Mara Chan nasceu em Maringá e vive na Espanha. Convidada para o evento, ela é autora de dois livros, “Meninas que Adestram Lobos” e “Na Saúde e na Doença”.

O livro “Meninas que Adestram Lobos” aborda situações em que vivem as pessoas que sofrem da doença crônica e autoimune chamada Lúpus. Noventa por cento dos atingidos são mulheres. Mulheres que de repente se depararam com uma transformação em suas vidas, sem muitas vezes receberem informações e atenção exata no momento em que mais precisam.

Segundo Mara Chan, o encontro com a doença pode ser comparado a ser empurrado para dentro de um trem rumo à uma viagem desconhecida, sem direito a uma passagem de volta. Ela descreve experiências de mulheres frágeis, sensíveis e delicadas, sinceras e transparentes ao ponto de não saberem esconder seus medos, lágrimas e incertezas perante um mundo que não as compreende. Assim mesmo, mulheres ousadas para lutar, mesmo com a fragilidade de meninas. No encontro foi destacada a importância dos familiares no apoio aos lúpicos.

Lúpus – O médico Marco Loures falou sobre a doença, novidades nos estudos e pesquisas. Ressaltou a necessidade de um diagnóstico rápido e, com isto, a necessidade de se procurar um reumatologista aos primeiros sintomas.

O lúpus é uma doença autoimune, ou seja, as defesas do organismo (imunidade) atacam o próprio corpo. Isso pode acontecer só na pele sem afetar outros órgãos (chamamos de lúpus eritematoso cutâneo). Porém, algumas vezes, outras partes do corpo são atacadas: as articulações, os rins, as células do sangue, a camada que envolve o coração e os pulmões, o intestino e até o cérebro. Nestes casos, chamamos de lúpus eritematoso sistêmico.

Nem sempre o lúpus ataca todos esses órgãos. Ele pode acometer, por exemplo, só pele, articulações e rins, ou só a pele e o sangue, depende de cada pessoa. O lúpus sistêmico geralmente apresenta crises que vêm e vão – e cada uma pode ter intensidade, gravidade e duração diferentes. Quando o lúpus está atacando o corpo, dizemos que ele está em atividade (ele está acordado). Quando o lúpus não está causando problemas, dizemos que está em remissão (ele está dormindo).